O texto a seguir aborda sobre o
curso que fizemos sobre “A prevenção do uso de drogas” oferecido pelo MEC,
tivemos como integrantes do grupo os professores: Jackeline Paes Damasceno
Ribeiro; Olívia Aparecida Gomes França; Mirian Gomes Rezende Farias; Sônia
Aparecida Gomes; Maria Divina Bento; Iria Néia Eberhardt; Sandra Rosimere
Hermes Dos Santos; Neide de Melo Alves; Sebastião Gouveia e Luciana Borges
Louredo.
Em pesquisa e reflexões do grupo
observamos, que em nossa escola que segue uma filosofia confessional católica,
salesiana, com a missão de formar “bons cristãos e honestos cidadãos”, não
temos, neste ano letivo, casos evidentes do uso indevido de drogas, realizando
assim um trabalho de prevenção que se estende as famílias de nossos educandos
que apresentam em seus lares problemas sociais decorrentes das drogas.
A Equipe do projeto julga necessário que a comunidade
escolar, em especial, os profissionais da educação, esteja imbuída no mesmo
propósito: prevenir o uso de álcool e de outras drogas. Inicialmente valendo
das políticas públicas que amparam jovens, crianças e adolescentes, buscando
guarida em seus agentes formais: Ministério Público, Conselho Tutelar,
Secretarias de Saúde e Promoção Social, bem como, buscando o apoio de ONGs e de
entidades civis, tais como, grupo dos alcoólicos anônimos, igrejas, etc, que
podem contribuir com suas experiências respondendo a possíveis questionamentos
e, consequentemente, apontando caminhos para presumíveis solucionamentos.
A comunidade escolar atende o total de 800 alunos matriculados no período matutino e vespertino, contando com 58 funcionários.
O uso das drogas desperta no
indivíduo significados diferentes e assenta em determinados contextos culturais
e sociais específicos, que fazem com que nem sempre este “prazer” alcance os
seus propósitos iniciais, persistindo no sujeito apenas na medida em que estes
exercem determinadas funções a nível físico, psíquico e social (Rosa, Gomes e
Carvalho, 2000).
O vício das drogas não é um fenômeno individual, nem uma decisão pessoal isolada é um contexto social. Dentro dessa premissa de proteção, uma das tarefas de quem atua na atenção aos adolescentes que usam drogas é determinar que fatores possam ser evidenciados pela técnica e pela experiência como relevantes para promover seu crescimento saudável e evitar que corram riscos de dependências e de acirramento de problemas sociais.
A família, pelo papel de inserir seus membros na cultura e ser instituidora das relações primárias, influência a forma como o adolescente reage à ampla oferta de droga na sociedade atual. Relações familiares saudáveis desde o nascimento da criança servem como fator de proteção para toda a vida e, de forma muito particular, para o adolescente. Mas, o que está em questão não é a droga em si, e sim, a relação que o indivíduo estabelece com ela, que, por sua vez, influência e é influenciada fortemente pelo universo de interações.
Sabe-se que não há como acabar com a droga em si, e ela não é a única causa de violência da sociedade, mas o consumo abusivo de substâncias psicoativas entre os adolescentes e a sua relação com a criminalidade é tema que vem preocupando há muito os profissionais que atuam na área da educação.
Equipe de Professores que Participaram do Curso de Prevenção de Drogas. |
Texto Elaborado pela Professora: Olivia Aparecida Gomes.